Deficiência era vista como
sinônimo de inferioridade assim os surdos eram excluídos da escola e do mundo
do trabalho e obrigados a transitar no âmbito da medicina. Na educação, a
concepção mecanizada da surdez manifesta-se, de forma embrionária, com o médico
holandês Johann K. Amman (1669-1724). Para atingir seus interesses religiosos, Amman
tinha como objetivo, na educação de surdos, a articulação das palavras através
de procedimentos de leitura labial com o uso do espelho, para que os surdos
imitassem mecanicamente os movimentos da língua falada. A proposta pedagógica de
Amman teve continuidade com o método oralista de Samuel Heinecke (1729 – 1784),
fundador e diretor da primeira escola pública para surdos na Alemanha.
Assim, os surdos eram
estrangeiros na sua própria terra sem ter os seus direitos reconhecidos na
sociedade, onde as pessoas não se interessam em falar a sua língua desde o
século XVII até o Congresso em Milão, a crença no paradigma homem-máquina, engendrada
pela ciência moderna, vai excluindo os surdos do processo educativo e
transformando-os em deficientes. Simultânea e contraditoriamente, o surdo que
se expande e se organiza política e socialmente vai se tornando, ao mesmo
tempo, objeto de pesquisa para a medicina, uma vez que, no novo paradigma, a
surdez é uma anomalia orgânica e, portanto, sujeita à cura.
As pessoas surdas eram vista como
doentes incapazes de se desenvolver, rejeitados e sem valor desprezado. A
melhor forma dos surdos se comunicar através dos gestos em LÍNGUAS BRASILEIRA
DE SINAIS LIBRAS- LIBRAS, pois nem todos os surdos fazem leitura labial por
que não têm um déficit de audição sendo
assim a melhor maneira de se e comunicar é através da Língua universal dos
surdos gesticulando.
Os governos devem tomar medidas para que todos
os surdos recebam educação assim a escola deve ser ser inclusiva estando
adptada para receber os educandos especiais independe de suas especialidades.
Tendo um interprete de Libras par ser um mediador entre a comunidade surda e ouvinte, e
atuando com o educador em sala de aula, nos últimos anos, a presença do interprete de
língua de sinais, tem ganhado espaço nas escolas por causa da política
educacional brasileira, que prevê a inclusão do sujeito surdo nas instituições
de ensino. Além disso, devido o desconhecimento da maioria da população sobre
as Libras, torna-se necessário que existam intérpretes nos mais diversos
setores da sociedade, públicos e privados. Para a ocorrência da valorização do
individuo como Ele é, ou seja, não ficando discriminado por não se comunicar
oralmente falando, mas, gestualmente.
Seria muito interessante que os
ouvintes tivessem aula de libras para facilitar a interação de surdos e
ouvintes, Segundo Silva (2001, PP.43-44) é necessário enfatizar que as
condições de aprendizagem num processo de escolarização do aluno surdo dependem
do modo pelo qual são encaradas as suas dificuldades e as diferenças ocorridas
no processo educacional...
Assim a educação inclusiva pode
beneficiar todos os alunos envolvidos na perspectiva que muita das vezes não é
alcançada por conta de fatores que perpassam as propostas cursos e recursos
didáticos adaptados às carências dos educandos e dos professores que trabalham
neste sistema educacional sendo que o professor tem que está capacitado para
trabalhar com o educando e estimular os educando a falarem com os colegas
surdos mesmo com dificuldade no principio mostrando que são todos os iguais.
Os professores neste processo de
inclusão tem que esforçar-se para acolher os alunos surdos sem rejeição, porém ao
mesmo tempo sem manifestar conduta de superproteção em outras palavras devem
ser tratados com respeito como qualquer aluno sem discriminação.
Percebe-se a constante
investigação dos profissionais da área sobre diferentes perspectivas na busca
de meios que possam favorecer o processo ensinoapredizagem efetivarem a
inserção do aluno surdo no espaço escolar e social. Com vistas a contribuir com
essa discussão, respaldando e referendo a ação pedagógica junto a esse educando
na escola regular, apresentamos a seguir algumas diretrizes para esse trabalho,
com base no paradigma da Educação Inclusiva.
Segundo o congresso de Milão as
crianças surdas deveriam ingressar nas escolas de 7 a 8 anos, mas é necessário
que a criança desenvolva todas as suas capacidades cognitivas e não queimem
etapas do seu desenvolvimento , sendo
assim ingressem normalmente na pré escola
e assim sucessivamente, pois temos as mesmas necessidades de
desenvolvimento, pois segundo o decreto
nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Deve-se, no capitulo IV - garantir o atendimento
às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a educação
infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário
ao da escolarização.
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