domingo, 10 de julho de 2011

cronica de um trabalhador

É triste viver a aceitando uma vida fútil, simplesmente por ter que sobreviver...
Trabalhar limpando o chão num país que necessita de um profissional especializado...
Por não ter tido a chance de passar numa prova que não mede o seu potencial é pura sorte...
Revoltante trabalhar com o que não gosta simplesmente ter que pagar as suas contas.

Muito triste saber que quem manda em você não necessitou estudar apenas de uma peixada para o indicar, não tem docência nem discência para o questionar,mas ainda assim têm que obdecê-lo por quê é subordinado a ele.

Dói muito saber que estudou cinco anos da sua vida numa Universidade e ainda não tem um plano de saúde de para  pagar um tratamento médico para o seu filho, é lamentável que um país como o Brasil que necessita de Mestres, ainda os tenha não desmerecendo a profissão como merendeiras, faxineiros. porteiros, atendentes, feirantes e donas de casa, enquanto pessoas sem formação alguma está enrolando.

Por quê investir em presídios e não na educação?
Cadê os mestres que o MEC tanto chama e diz que todo mundo quer ser um professor, cadê a Lei que socorra os professores no momento em que precisarem,
Há tantas pessoas que não respeitam as pessoas que tem um cargo inferior ao seu.

Que manda e desmanda a hora que querem...
Será que somos produtos do meio, ou devemos nos impor e correr atrás dos nossos direitos...
Será que somo uma sociedade anônima que não temos o direito de gritar, chorar e questionar,
Sim, temos direitos de correr atrás para vencer o tempo que foge de nós...
Tudo passa tão rápido, será que um dia conseguiremos mudar  a nossa história de verdade, ou simplesmente devemos nos entregar a futilidade da vida e esperar o mundo acabar.

Esta é história de alguém que como uma pessoa comum corre atrás de uma chance na vida.

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