domingo, 10 de julho de 2011

cronica de um trabalhador

É triste viver a aceitando uma vida fútil, simplesmente por ter que sobreviver...
Trabalhar limpando o chão num país que necessita de um profissional especializado...
Por não ter tido a chance de passar numa prova que não mede o seu potencial é pura sorte...
Revoltante trabalhar com o que não gosta simplesmente ter que pagar as suas contas.

Muito triste saber que quem manda em você não necessitou estudar apenas de uma peixada para o indicar, não tem docência nem discência para o questionar,mas ainda assim têm que obdecê-lo por quê é subordinado a ele.

Dói muito saber que estudou cinco anos da sua vida numa Universidade e ainda não tem um plano de saúde de para  pagar um tratamento médico para o seu filho, é lamentável que um país como o Brasil que necessita de Mestres, ainda os tenha não desmerecendo a profissão como merendeiras, faxineiros. porteiros, atendentes, feirantes e donas de casa, enquanto pessoas sem formação alguma está enrolando.

Por quê investir em presídios e não na educação?
Cadê os mestres que o MEC tanto chama e diz que todo mundo quer ser um professor, cadê a Lei que socorra os professores no momento em que precisarem,
Há tantas pessoas que não respeitam as pessoas que tem um cargo inferior ao seu.

Que manda e desmanda a hora que querem...
Será que somos produtos do meio, ou devemos nos impor e correr atrás dos nossos direitos...
Será que somo uma sociedade anônima que não temos o direito de gritar, chorar e questionar,
Sim, temos direitos de correr atrás para vencer o tempo que foge de nós...
Tudo passa tão rápido, será que um dia conseguiremos mudar  a nossa história de verdade, ou simplesmente devemos nos entregar a futilidade da vida e esperar o mundo acabar.

Esta é história de alguém que como uma pessoa comum corre atrás de uma chance na vida.

sábado, 2 de julho de 2011

músicas infantis



REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO

ENTRE ESTUDANTES





Todas as crianças e adolescentes têm direito a escolas onde existam alegria,



amizade, solidariedade e respeito às características individuais de cada um



deles.



Coordenação Técnico-Científica:



Aramis Antonio Lopes Neto

Lauro Monteiro Filho

Lucia Helena Saavedra





APRESENTAÇÃO





A ABRAPIA, contando com o patrocínio da PETROBRAS, realizou um

Programa que visou diagnosticar e implementar ações efetivas para a redução do

comportamento agressivo entre estudantes de 11 escolas localizadas no Município

do Rio de Janeiro, com objetivo de sensibilizar educadores, famílias e sociedade

para a existência do problema e suas conseqüências, buscando despertá-los para o

reconhecimento do direito de toda criança e adolescente a freqüentar uma escola

segura e solidária, capaz de gerar cidadãos conscientes do respeito à pessoa

humana e às suas diferenças.



CONCEITUAÇÃO





O que é Bullying?



O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas,

intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou

mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de

uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes)

e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a

intimidação da vítima.



Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas

as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações



que podem estar presentes:

Colocar apelidos Excluir Dominar

Ofender Isolar Agredir

Zoar Ignorar Bater

Gozar Intimidar Chutar

Encarnar Perseguir Empurrar

Sacanear Assediar Ferir

Humilhar Aterrorizar Roubar

Fazer sofrer Amedrontar Quebrar pertences

Discriminar Tiranizar



E onde o Bullying ocorre?



O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer

escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou

secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que

não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o

problema, ou se negam a enfrentá-lo.



De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?



Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser

destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:







alvos de Bullying -são os alunos que só sofrem BULLYING;



alvos/autores de Bullying -são os alunos que ora sofrem, ora praticam

BULLYING;

autores de Bullying -são os alunos que só praticam BULLYING;



testemunhas de Bullying -são os alunos que não sofrem nem praticam

Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.

§ Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente,

pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo

entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram

e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou

explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de

se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a

adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.



§ Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as

conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos,

status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São,

geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de

solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se

adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou

pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores

do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem

efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo

desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular

doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens

que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.



§ As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a

violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas".

Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir

incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem

negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro,

solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua

capacidade de progredir acadêmica e socialmente.



E o Bullying envolve muita gente?



A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha,

registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter

sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.



O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875

estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de

Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente

envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9%

alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.



Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o

Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com





menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente,

como prática de exclusão ou difamação.



Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?



Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar

torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas

negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns

alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o

comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica,

poderão achar por bem adotá-lo.



Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva,

interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram

armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações

de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:





depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento

de "superação” do poder que os subjugava.



seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os

agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos

da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e

sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem

aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para

a formação de uma cultura de não violência na sociedade.



Quais são as conseqüências possíveis para os alvos?



As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características

individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias,

poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão

crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima,

tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir,

também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar



o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em casos extremos, alguns deles

poderão tentar ou a cometer suicídio.

E para os autores?



Aqueles que praticam Bullying contra seus colega poderão levar para a vida

adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio

familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.



Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de

que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em

atos de delinqüência ou criminosos.





E quanto às testemunhas?



As testemunhas também se vêem afetadas por esse ambiente de tensão,

tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas

vítimas.



ESTUDOS INICIAIS





Um breve histórico



Entende-se por BULLYING todas as formas de atitudes agressivas,

intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou

mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executado dentro de

uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes)

e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a

intimidação da vítima.



Diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos para

esse fenômeno que toma aspectos preocupantes, tanto pelo seu crescimento,

quanto por atingir faixas etárias, cada vez mais baixas, relativas aos primeiros anos

de escolaridade. Dados recentes apontam no sentido da sua disseminação por

todas as classes sociais e uma tendência para um aumento rápido desse

comportamento com o avanço da idade, da infância à adolescência.



No estudo realizado pela ABRAPIA, 40,5% dos 5785 alunos de 5a a 8a séries

participantes admitiram estar diretamente envolvidos em atos agressivos na escola.



Durante a década de 90, ocorreu na Europa, um número considerável de

pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos

agressivos nas escolas.



Tudo teve início com os trabalhos do Professor Dan Olweus, na Universidade

de Bergen – Noruega (1978 a 1993) e com a Campanha Nacional Anti-BULLYING

nas escolas norueguesas (1993). No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava

investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora

não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de

80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Estes incidentes pareciam

ter sido provocados por situações graves de BULLYING, despertando, então, a

atenção das instituições de ensino para o problema.



Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400

professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental

para a pesquisa sobre a prevenção do BULLYING foi avaliar a sua natureza e

ocorrência. Como os estudos de observação direta ou indireta são demorados, o

procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a

verificação das características e extensão do BULLYING, bem como avaliar o

impacto das intervenções que já vinham sendo adotadas.



Nos estudos noruegueses utilizou-se um questionário proposto por Olweus,

consistindo de um total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, onde se

verificava a freqüência, tipos de agressões, locais de maior risco, tipos de

agressores e percepções individuais quanto ao número de agressores (Olweus,

1993a). Este instrumento destinava-se a apurar as situações de





vitimização/agressão segundo o ponto de vista da própria criança. Ele foi adaptado e

utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, pela ABRAPIA,

possibilitando assim, o estabelecimento de comparações inter-culturais.



Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do BULLYING foram informados

por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que 1 em cada 7

estudantes estava envolvido em caso de BULLYING. Em 1993, Olweus publicou o

livro “BULLYING at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados de

seu estudo, projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas que

poderiam ajudar a identificar possíveis agressores e vítimas. Essa obra deu origem a

uma Campanha Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu em

cerca de 50% os casos de BULLYING nas escolas. Sua repercussão em outros

países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a

desenvolverem suas próprias ações.



O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como características

principais desenvolver regras claras contra o BULLYING nas escolas, alcançar um

envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do

problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o BULLYING, e

prover apoio e proteção para as vítimas. Com o sucesso da Campanha Nacional

Anti-Bullying realizada na Noruega, diversas campanhas e estudos seguiram o

mesmo caminho, dos quais podemos destacar o The DES Shefield Bullying Project–

UK, a Campanha Anti-Bullying nas Escolas Portuguesas e o Programa de Educação

para a Tolerância e Prevenção da Violência na Espanha, entre outros.



Programas propostos



Atualmente, diversas pesquisas e programas de intervenção anti-bullying vêm

se desenvolvendo na Europa e na América do Norte. Recentemente um projeto

internacional europeu, intitulado “Training and Mobility of Research (TMR) Network

Project : Nature and Prevention of Bullying”, mantido pela Comissão Européia, teve a

sua conclusão em 2001. Este projeto, que englobava Campanhas do Reino Unido,

Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Espanha, teve os seguintes objetivos:





diagnosticar as causas e naturezas do BULLYING e da exclusão social nas

escolas;



verificar as causas desses problemas em diferentes sociedades e culturas;



verificar as conseqüências em longo prazo, até a vida adulta;



avaliar os programas de intervenção prósperos;



identificar modos de prevenção desses problemas, por meio da integração de

diferentes metodologias de estudo.

Alguns aspectos observados nestes Programas foram:



a) A maior parte dos alunos entrevistados diz nunca ter sofrido situações de



BULLYING na escola;



b) A maioria dos agressores encontra-se na própria sala das vítimas,



principalmente nas séries iniciais;



c)

Os meninos tendem a ser agredidos principalmente por meninos, enquanto



que as meninas por ambos os sexos. Os meninos também admitem agredir



mais do que as meninas;





d) As agressões ocorrem principalmente durante os recreios e na sala de aula;

e) A metade dos alunos entrevistados espera que o professor intervenha nas

situações de agressão na sala de aula.

f) Entre os alunos que se dizem agredidos, 50% admitem que não informam o

ocorrido nem aos professores e nem a seus responsáveis.



Diversas discussões com os representantes das escolas participantes no

programa foram desenvolvidas para obtenção de alguns princípios básicos na

política de intervenção. Dentre as ações implementadas deve ser destacado o

envolvimento de professores, pais, autoridades educacionais e alunos, buscando

definir com clareza o fenômeno do BULLYING, e estabelecer as diretrizes

necessárias para o desenvolvimento de estratégias que possam ser executadas por

todos.



O objetivo principal era o de sensibilizar toda a comunidade escolar para

apoiar os alunos alvos de BULLYING, fazendo com que se sentissem seguros para

falar sobre a violência que vinham sofrendo.



O Programa entendia as escolas como sistemas dinâmicos e complexos e

que não poderiam ser tratadas de maneira uniforme, pois a realidade de cada uma

delas é baseada nas experiências de seus alunos, de seus professores e da

comunidade. Conseqüentemente, as estratégias e ações aplicadas deveriam ser

definidas individualmente.



Estabeleceu-se que, em cada unidade de ensino, seria criado um Conselho,

formado por representantes da comunidade escolar, capaz de definir e priorizar as

ações, de acordo com os contextos sociais e políticos locais, buscando-se, assim, as

soluções mais factíveis para a resolução dos problemas relacionados ao BULLYING.



Dois aspectos de grande relevância, identificados em todos esses Programas,

mereceram destaque: o número expressivo de crianças envolvidas em práticas

agressivas, seja como alvos, autores ou testemunhas, e a constatação de que o

número de alvos é sempre superior ao número de autores.



A partir desses trabalhos, vários estudos foram realizados com a finalidade de

verificar o fenômeno sob diversos aspectos. Hoje é reconhecido que o BULLYING,

como fenômeno social, pode surgir em diversos contextos, como parte de problemas

de relações pessoais entre adultos, jovens e crianças em diferentes locais, como:

trabalho (workplace BULLYING), prisões, asilos de idosos, ambiente familiar, clubes

e playgrounds, entre outros.



No Brasil, como reflexo dos trabalhos europeus, encontramos alguns estudos

sobre BULLYING no ambiente escolar, realizadas recentemente:



a) O trabalho realizado pela Prof.ª Marta Canfield e colaboradores (1997), em

que as autoras procuraram observar os comportamentos agressivos

apresentados pelas crianças em quatro escolas de ensino público em Santa

Maria (RS), usando uma forma adaptada pela própria equipe do questionário

de Dan Olweus (1989);



b) As pesquisas realizadas pelos Profs. Israel Figueira e Carlos Neto, em

2000/2001, para diagnosticar o BULLYING em duas Escolas Municipais do

Rio de Janeiro, usando uma forma adaptada do modelo de questionário do

TMR;



c)

As pesquisas realizadas pela Profa. Cleodelice Aparecida Zonato Fante, em

2002, em escolas municipais do interior paulista, visando ao combate e à

redução de comportamentos agressivos.





ESTRATÉGIAS SUGERIDAS PELO PROGRAMA DE REDUÇÃO DO BULLYING





NAS ESCOLAS





Quais são as estratégias mais adequadas para a redução do Bullying nas

escolas?



Não existem soluções simples para se combater o BULLYING. Trata-se de

um problema complexo e de causas múltiplas. Portanto, cada escola deve

desenvolver sua própria estratégia para reduzi-lo.



A escola deve agir precocemente contra o BULLYING. Quanto mais cedo o

BULLYING cessar, melhor será o resultado para todos os alunos. Intervir

imediatamente, tão logo seja identificada a existência de BULLYING na escola e

manter atenção permanente sobre isso é a estratégia ideal. A única maneira de se

combater o BULLYING é através da cooperação de todos os envolvidos:

professores, funcionários, alunos e pais.



Quais são as etapas a serem cumpridas para se implantar um programa anti-

Bullying?



-Primeira etapa: PESQUISANDO A REALIDADE



Este é o primeiro passo a ser dado e resume-se na aplicação de um

questionário de pesquisa com a participação de todos os alunos da escola, antes de

receberem qualquer tipo de informação sobre o BULLYING. Apenas um pequeno

texto, apresentado no momento da aplicação, tenta situar os estudantes dentro de

conceitos sobre os quais se deseja obter opiniões.



Os resultados dessa aplicação vão determinar a prevalência, incidência e

conseqüências do BULLYING em cada escola. Seus dados caracterizam a

percepção espontânea dos alunos sobre a existência de BULLYING e seus

sentimentos sobre isso.



Nem mesmo os professores devem estar cientes sobre o tema. No momento

da aplicação do instrumento, deve-se entregar a cada um deles uma carta,

explicando o objetivo da pesquisa e fornecendo algumas orientações sobre a

metodologia utilizada.



O questionário deve ser aplicado simultaneamente em todas as turmas de um

mesmo turno, evitando-se a troca de informações nos corredores, ou a possível

intimidação de alguns alunos-alvos de Bullying.



-Segunda etapa: EM BUSCA DE PARCERIAS



Uma vez analisados os resultados, todo o corpo docente deve ser informado

e incentivado a discutir suas implicações, definindo que estratégias devem ser

utilizadas durante o processo de divulgação e sensibilização dos alunos.





-Terceira etapa: FORMANDO UM GRUPO DE TRABALHO



Esse grupo deve ser composto por representantes de todos os segmentos da

comunidade escolar, incluindo professores, funcionários, alunos e pais. Com base

na realidade percebida por seus membros e com o auxílio dos dados da pesquisa,

serão definidas coletivamente as ações a serem priorizadas e as táticas a serem

adotadas.



-Quarta etapa: OUVINDO OPINIÕES



As propostas definidas pelo Grupo de Trabalho poderão ser submetidas a

todos os alunos e funcionários, permitindo-se que sejam dadas sugestões sobre os

compromissos e ações que a comunidade escolar deverá adotar para a prevenção e



o controle do BULLYING.

-Quinta etapa: DEFININDO OS COMPROMISSOS



A definição da relação final dos compromissos e prioridades poderá ser feita

em assembléia geral contando com todos os alunos, professores e funcionários ou,

apenas, pelo Grupo de Trabalho.



-Sexta etapa: DIVULGANDO O TEMA



Os compromissos e prioridades deverão ser amplamente divulgados.

Diversas cópias serão afixadas em vários locais da escola.



-Sétima etapa: INFORMANDO AOS PAIS



Os pais serão informados sobre os objetivos do projeto por meio de carta ou

utilizando-se espaços dentro de reuniões organizadas pelas escolas.



PROGRAMA DESENVOLVIDO PELA ABRAPIA





Objetivos específicos





Reduzir o Bullying nas escolas selecionadas.



Criar um programa modelar no combate ao Bullying.



Monitorar, avaliar e analisar a evolução do problema nas escolas.



Criar referências para os alunos que precisam de apoio e proteção

(agressores

e vítimas) e para que denunciem as violências sofridas ou testemunhadas.



Incentivar o protagonismo juvenil.



Fortalecer e organizar ações já existentes nas escolas.



Operacionalização -Patrocínio e parcerias



Além do patrocínio da Petrobrás, o Programa conta com as parcerias da

Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro e IBOPE.



Escolas participantes



A seguir aparece a relação das 11 escolas selecionadas para participar do

Programa; 9 delas pertencem à rede pública municipal e 2 são particulares:



1. E.M. 02.08.023 MARC FERREZ

2. E.M. 05.15.011 EMBAIXADOR JOÃO NEVES DA FONTOURA

3. E.M. 01.02.005 CALOUSTE GULBEKIAN

4. E.M. 04.11.013 FERNANDO TUDE DE SOUZA

5. E.M. 07.24.015 SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA

6. E.M. 03.13.029 THOMAS MANN

7. E.M. 09.18.020 ROSÁRIA TROTTA

8. E.M. 10.19.035 IPEG

9. E.M. 02.04.011 JOAQUIM NABUCO

10.COLÉGIO SANTO INÁCIO

11.COLÉGIO TERESIANO

População alvo:



O universo populacional é composto por 7757 alunos de 5a a 8a séries do

ensino fundamental, com idades entre 10 e 20 anos.



Conhecendo a realidade



A captação dos dados para a pesquisa foi feita por meio de um instrumento,

cuja elaboração teve como referência o "Questionário sobre Bullying -Modelo TMR",

adaptado por Ortega, Mora-Mérchan, Lera, Singer, Smith, Pereira & Menesini

(1999), a partir do questionário original de Dan Olweus (1989).

Esse instrumento foi respondido pela totalidade dos alunos de 5a a 8a séries,

presentes no dia de sua aplicação em cada escola.



As escolas foram orientadas a aplicar o questionário em todas as turmas de

cada turno, simultaneamente, evitando-se, dessa forma, a possibilidade de haver

cruzamento de informações entre as turmas, ou de atos de intimidação entre os

alunos.

A tabulação das respostas do questionário foi realizada pelo IBOPE e a análise dos

dados feita pela coordenação do projeto.





CONSELHOS AOS PAIS E EDUCADORES





Indicadores de estar sendo alvo de Bullying





Demonstrar falta de vontade de ir à escola.



Sentir-se mal perto da hora de sair de casa.



Pedir para trocar de escola.



Revelar medo de ir ou voltar da escola.



Pedir sempre para ser levado à escola.



Mudar freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola.



Apresentar baixo rendimento escolar.



Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.



Chegar muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.



Tornar-se uma pessoa fechada, arredia.



Parecer angustiado, ansioso, deprimido.



Apresentar manifestações de baixa auto-estima.



Ter pesadelos freqüentes, chegando a gritar "socorro" ou "me deixa" durante

o sono.



"Perder", repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.



Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.



Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco

convincentes para tudo.



Tentar ou cometer suicídio.

Se seu filho (filha), apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que

ele (ela) esteja sendo alvo de Bullying.



Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita,

procure o professor e/ou a direção da escola para ajudarem a solucionar o

problema.



Não exija dele o que ele não se sinta capaz de realizar!



Não o culpe pelo que está acontecendo!



Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!



Quando a agressividade passa a ser Bullying?



É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam

fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o

nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum

parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da

criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e

volta a "calmaria".



Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças

apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem

estar sempre provocando situações de briga.



Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos,

possíveis autores de Bullying.







Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça

todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.



Gostam de experimentar a sensação de poder.



Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de

relacionamento.



Sentem-se inseguras e inadequadas.



Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.



Já foram vítimas de algum tipo de abuso.



São freqüentemente humilhadas pelos adultos.



Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas

atividades.

Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição.

Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo

de violência que vai se instalando em suas vidas.



Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?



Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma

característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles

abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no

qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência

física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que

essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por

possuírem algumas dessas características específicas.



Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser

responsabilizado por ser diferente!...



Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça

uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir.



Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as

diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas

maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam

tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.



Aos pais



Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) autor(a) de Bullying,

converse com ele(a) e:





Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.



Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.



Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com

ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.



Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.



Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que

você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.



Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que

poderia ser feito para ajudá-lo(a).





Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira

de fazer isso.



Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse

tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.



Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com

professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a

situação.



Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu

comportamento.



Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas

insatisfações.



Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja

pessoalmente ou por carta.



Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha

a melhorar sua auto-estima.



Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a)

sempre que isso ocorrer.

Aos diretores, coordenadores e professores das escolas



Se vocês desejam reduzir o Bullying dentro das escolas , aqui vão alguns

conselhos para lidar com isso.





Desde o primeiro dia de aula, avisem aos alunos que não será tolerado

Bullying nas dependências da escola. Todos devem se comprometer com

isso: não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato

dessa natureza.



Promovam debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto

seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.



Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para

saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e

como acham que se deve lidar com esse assunto.



Convoquem assembléias, promovam reuniões ou fixem cartazes, para que os

resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos.



Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina

para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas

com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências.



Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de

modificar o comportamento e o ambiente.



Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela

diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos.

Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem

trabalhar objetivamente essa questão, talvez por meio de algum projeto que

aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular.



Nos casos de ocorrência de Bullying, conversem com os alunos envolvidos e

digam-lhes que seus pais serão chamados para que tomem ciência do

ocorrido e participem junto com a escola da busca de soluções.



Interfiram diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para

quebrar a dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares



previamente indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de

seus alvos.





Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de

se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles sobre como

deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e

respeitados.



Diga NÃO para o Bullying



Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.





Internacionalmente são estudadas duas formas de bullying: o bullying praticado na escola (school place

bullying) e aquele praticado no ambiente de trabalho (work place bullying / assédio moral).



Há muitos anos já é intenso o trabalho desenvolvido sobre o bullying, em vários países, por instituições

privadas e governamentais.



No Brasil as pesquisas e a atenção ao tema ainda se dão de forma incipiente.



A ABRAPIA se dedica a estudar, pesquisar e divulgar o bullying desde 2001, tendo a partir de 2003

implantado um programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes, em escolas do Rio.



Bullying – Pesquisa



Com o apoio financeiro da Petrobras e em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e a

Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro, a ABRAPIA realizou uma pesquisa no período de novembro e dezembro de

2002 e março de 2003, através de questionários distribuídos a alunos de 5ª a 8ª série, de 11 escolas, sendo 9 públicas e 2

particulares. Alguns resultados dessa pesquisa estão divulgados abaixo. A íntegra foi publicada no livro “Diga Não ao Bullying”,

editado pela ABRAPIA em 2003 e de autoria de Aramis Lopes Neto e Lucia Helena Saavedra.





Diga NÃO para o Bullying



Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.



População Alvo



0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

Estimada Atingida Analisada

População

N° %

Estimada 7.757 100%

Atingida 5.875 75,7%

Analisada 5.482 70,7%



A idade média da população avaliada foi de 13,47 anos.



Houve um pequeno predomínio do sexo masculino (50,5%) sobre o sexo feminino (49,5%).



Dos 5.482 alunos participantes, 40,5% (2217) admitiram ter tido algum tipo de envolvimento direto na prática do

bullying no ano de 2002, seja como alvo do bullying e/ou como autor.





Diga NÃO para o Bullying



Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.



Participantes do Bullying



Alvos de Bullying:



Autores de Bullying:

Alvos/Autores de

Bullying: 10,9%

16,9%

Testemunhas de

Bullying: 57,5%

12,7%



Participantes do Bullying

Alvos de Bullying 16,9%

Alvos/Autores de Bullying 10,9%

Autores de Bullying 12,7%

Testemunhas de Bullying 57,5%





Diga NÃO para o Bullying



Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.



Tipos de bullying identificados



70,00%



60,00%



50,00%



40,00%



30,00%



20,00%



10,00%



0,00%



ApelidarAgredirDifamarAmeaçarPegar/Quebrar pertencesExcluirOutrosNão opinou





Masculino

Feminino

Tipos de Bullying

Geral Masculino Feminino

Apelidar 54,2% 50,4% 64,0%

Agredir 16,1% 27,2% 7,9%

Difamar 11,8% 6,4% 12,3%

Ameaçar 8,5% 8,9% 7,8%

Pegar/Quebrar pertences 4,7% 2,2% 4,2%

Excluir 2,5% 1,8% 2,0%

Outros 2,0% 2,3% 1,5%

Não opinou 0,2% 0,8% 0,3%

Total 100% 100% 100%





Diga NÃO para o Bullying



Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.



Locais onde ocorreram o bullying



0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Sala de aula Recreio Portão Corredores



Locais de Bullying

Sala de aula 60,2%

Recreio 16,1%

Portão 15,9%

Corredores 7,8%

Total 100%





Diga NÃO para o Bullying

Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.

Reações dos alunos alvos de bullying

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Reações dos Alunos-Alvos

Não dei atenção/ignorei 49,8%

Pedi que parasse 12,3%

Pedi ajuda 4,5%

Me defendi 16,7%

Fugi / Não fui à escola 3,4%

Chorei 8,4%

Outros 4,5%

Não opinou 0,4%

Total 100%





Diga NÃO para o Bullying



Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.





Sentimentos admitidos pelos alunos testemunhas diante de situações de bullying na sua

escola



35,00%



30,00%



25,00%



20,00%



15,00%



10,00%



5,00%



0,00%



Sentimentos dos alunos-testemunhas

Me senti mal 26,5%

Medo que acontecesse comigo 12,4%

Me senti triste 7,7%

Fiquei com pena 33,4%

Fiquei com pena do agressor 2,4%

Fingi que não vi 5,3%

Não me incomodou 8,1%

Me senti bem 4,2%

Total 100%



Me senti mal



Medo que acontecessecomigoMe senti triste



Fiquei com pena



Fiquei com pena doagressor



Fingi que não vi



Não me incomodou



Me senti bem





Eu me senti bem



Diga NÃO para o Bullying

Resultados Parciais de Pesquisa

realizada no período de novembro de 2002 e março de 2003.

Sentimentos admitidos pelos alunos autores de bullying

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

Sentimentos dos alunos-autores

Eu me senti bem 6,7%

Foi engraçado 29,5%

Senti que eles mereciam o castigo 12,8%

Não senti nada 9,8%

Preocupado se dir/prof/func visse 4,7%

Que fariam o mesmo comigo 13,5%

Eu me senti mal 9,5%

Eu senti pena do colega 11,4%

Não opinou 2,2%

Total 100%



Foi engraçado



Senti que elesmereciam o castigo



Não senti nada



Preocupado sedir/prof/func visse



Que fariam o mesmocomigo



Eu me senti mal



Eu senti pena docolega



Não opinou